sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Adeus Pequeno Anjo Caíque

Sinto-me triste ao falar sobre um triste fato que aconteceu ontem com um membro de minha família.Saí cedo de minha residência, e fui visitar um primo que a muito tempo não o via, chegando em sua casa,como de costume batemos um papo legal, descontraído, daqueles de família vocês sabem como é, o que eu não poderia imaginar é que mais tarde aconteceria um fato trágico com meu primo de apenas 7 anos de idade, José Caíque Dantas, onde o mesmo veio a falecer. Caíque se encontrava com o braço enfaixado,de uma queda que ocorrerá no dia anterior, eu conversava com seu pai sentado no sofá de sua casa e Caíque ao meu lado,ele nada falava nem se queixa de dor, com jeito de criança saiu da sala,e foi até sua mãe pedir churros, pois seu pai esqueceu de comprar no sábado, era um dos doces que Caíque mais gostava. Saí feliz de lá por ver meus dois priminhos bem e os deixei brincando. Mais tarde recebei uma ligação de minha irmã,onde com a voz trêmula falava:” Pedro nosso primo morreu” e eu perguntei quem havia morrido ,quando ela disse que tinha sido o filho do “Galego do Bar”, eu com os olhos cheios de lágrimas saí sem acreditar em direção ao hospital Regional para me certificar da veracidade da notícia, achando que era engano, pensei logo na greve do hospital que dificultava o atendimento,mas sabia que era direito dos servidores que reivindicavam melhor salário.Ao chegar ao hospital deparei-me na recepção com Dr. Silvio Queiroz,meu grande amigo de infância,dirigi-me a ele que relatou:” fiz de tudo Pedrinho, mas a criança já chegou aqui quase sem vida, liguei até para Dr. Francisco para me dá apoio por está só, mas infelizmente nada podemos fazer,as criança faleceu. Fiquei a me perguntar, será que Caíque teria morreria se quando ele tivesse passado pela primeira avaliação a equipe médica estivesse toda lá, e tivesse dado a assistência devida?(Caíque tinha sido atendido no dia anterior, medicado e liberado) mas infelizmente não posso responder a essas indagações. Olha minha gente este hospital está em estado de calamidade pública, sua dívida é uma das maiores, o débito é de mais de R$ 20, 000 milhões de reais, o prefeito só empurra com a barriga e nada faz, o estado fala que não pode fazer nada, pois o hospital é uma entidade que não pertence ao estado, e para obter a ajuda necessária do estado necessita estadualizar urgentemente,ou seja teria que passar para o Estado. Enquanto isso a população morre por negligência, aproveito e parabenizo Dr. Sílvio Queiroz que mesmo diante das dificuldades continua honrando seu juramento em defesa da vida. Aos políticos desta cidade desejo sucesso, e peço encarecidamente uma solução para o sofrimento de nosso povo no que tange aos problemas do Hospital Regional,pois não podemos continuar nesse estado crítico ao qual o hospital se encontra,fica aqui o meu recado de um pequeno lutador pelas causas sócias desta cidade. Por Pedro Castor Primo de Caíque

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