Hoje, resolvi parar tudo o que eu estava fazendo, e olha que é muita coisa, para falar de algo que anda por aí esquecido, e as pessoas não conhecem o seu verdadeiro sentido: O AMOR. Essa palavrinha tão fácil de ser escrita e tão conhecida, mas tão difícil de ser vivida.
O que há com esse amor? O que estamos fazendo com esse amor? Porque será tão difícil amar?
Para entendermos essas perguntas, temos que procurar o nosso eu, voltar-se para dentro de nós mesmos e indagarmos: será que o egoísmo que mora em mim, não afasta o amor? Será que a falta de compaixão e o respeito pelo outro (a) não afasta de mim o dom de amar?
Se não sabemos amar é porque somos repletos de egoísmo que cega os olhos e destrói a alma. Tudo que somos reflete-se em nosso mundo exterior, eu colho o que eu planto, e eu, só me dei conta disso quando por diversas vezes caí num poço profundo da reflexão. Não adianta colocar a culpa em outrem por estar vivendo uma vida medíocre, de merda. A sua vida é você mesmo (a) quem constrói e se derrubar as amarras do egoísmo, certamente colherá o amor em toda sua plenitude. É preciso saber amar incondicionalmente, porque só assim, atrairá todas as dádivas na vida, mesmo que esse mundo não esteja lá tão bom, é necessário amar. A sua responsabilidade é com Deus e não com as pessoas, a responsabilidade é com sua vida e o que quer dela. E qual o segredo? Amar.
Como posso exigir respeito do meu próximo se eu não me respeito, como posso ter bons amigos se eu cultivo dentro de mim, indiferenças mil, como posso ter um pai , mãe, irmãos maravilhosos se eu não os entendo, como posso ter um casamento perfeito se não me permito em primeiríssimo lugar me amar, cuidar de mim. E a vida vai seguindo seu curso, e eu acabado (a) por dentro porque toda uma vida coloquei a culpa nas pessoas, quando eu mesmo (a) era o (a) grande culpado (a).
Por quantas vezes ouvir falar: fulano não presta, cicrano é falso, e deixei me levar por esses vermes destruidores de corações e atraí toda cilada tempestuosa para os meus caminhos. Perdi a piedade, perdi a compaixão, perdi a pureza...pareci bicho feroz. E como é ruim perder o referencial que nos faz humanos, que nos torna sóbrios diante do mundo, apesar dos pesares. Quantas vezes me deixei envenenar pelos ouvidos e só agora vejo como fui errado (a). Desterrei o amor.
Mas ainda há tempo de construir, iniciando pela quebra do egoísmo, abençoando todos os que passam pelo nosso caminho, reconhecendo que eles mais do que eu são valorosos, são sábios. É preciso amar humanamente, verdadeiramente e só assim encontraremos a paz que tanto queremos.
Por Rita Xisto
Senhor do Bonfim, 24/07/2011.
O tempo não existe, é uma ilusão. Comece a amar agora. E tudo será modificado
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Valeu Ritinha Xisto!!!
05:43
Pedro Castor



1 comentários:
Amar, muitas vezes, não significa a obrigatoriedade de "estar perto" de quem se ama ou de quem não temos a mínima afeição. Nessa última reside a essência do amor, da verdadeira caridade cristã. É preciso, portanto, despreender-se das amarras do egoísmo, da vaidade, do orgulho, da individualidade, somente assim, saberemos amar conjugalmente, fraternalmente, humanamente... Somente dessa forma, conheceremos o poder infinito da dávida do perdão. É preciso amar, orar, perdoar, incondicionalmente... Mesmo que, tenhamos que conviver afastados uns dos outros por questões diversas, mas o perdão, o respeito e o amor fraterno são primordiais. O amor e o perdão são as duas causas primeiras da existência humana. ROBÉRIO XISTO, 22/07/2012.
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