Sinto-me triste ao falar sobre um triste fato que aconteceu ontem com um membro de minha família.Saí cedo de minha residência, e fui visitar um primo que a muito tempo não o via, chegando em sua casa,como de costume batemos um papo legal, descontraído, daqueles de família vocês sabem como é, o que eu não poderia imaginar é que mais tarde aconteceria um fato trágico com meu primo de apenas 7 anos de idade, José Caíque Dantas, onde o mesmo veio a falecer.
Caíque se encontrava com o braço enfaixado,de uma queda que ocorrerá no dia anterior, eu conversava com seu pai sentado no sofá de sua casa e Caíque ao meu lado,ele nada falava nem se queixa de dor, com jeito de criança saiu da sala,e foi até sua mãe pedir churros, pois seu pai esqueceu de comprar no sábado, era um dos doces que Caíque mais gostava. Saí feliz de lá por ver meus dois priminhos bem e os deixei brincando.
Mais tarde recebei uma ligação de minha irmã,onde com a voz trêmula falava:” Pedro nosso primo morreu” e eu perguntei quem havia morrido ,quando ela disse que tinha sido o filho do “Galego do Bar”, eu com os olhos cheios de lágrimas saí sem acreditar em direção ao hospital Regional para me certificar da veracidade da notícia, achando que era engano, pensei logo na greve do hospital que dificultava o atendimento,mas sabia que era direito dos servidores que reivindicavam melhor salário.Ao chegar ao hospital deparei-me na recepção com Dr. Silvio Queiroz,meu grande amigo de infância,dirigi-me a ele que relatou:” fiz de tudo Pedrinho, mas a criança já chegou aqui quase sem vida, liguei até para Dr. Francisco para me dá apoio por está só, mas infelizmente nada podemos fazer,as criança faleceu.
Fiquei a me perguntar, será que Caíque teria morreria se quando ele tivesse passado pela primeira avaliação a equipe médica estivesse toda lá, e tivesse dado a assistência devida?(Caíque tinha sido atendido no dia anterior, medicado e liberado) mas infelizmente não posso responder a essas indagações.
Olha minha gente este hospital está em estado de calamidade pública, sua dívida é uma das maiores, o débito é de mais de R$ 20, 000 milhões de reais, o prefeito só empurra com a barriga e nada faz, o estado fala que não pode fazer nada, pois o hospital é uma entidade que não pertence ao estado, e para obter a ajuda necessária do estado necessita estadualizar urgentemente,ou seja teria que passar para o Estado. Enquanto isso a população morre por negligência, aproveito e parabenizo Dr. Sílvio Queiroz que mesmo diante das dificuldades continua honrando seu juramento em defesa da vida. Aos políticos desta cidade desejo sucesso, e peço encarecidamente uma solução para o sofrimento de nosso povo no que tange aos problemas do Hospital Regional,pois não podemos continuar nesse estado crítico ao qual o hospital se encontra,fica aqui o meu recado de um pequeno lutador pelas causas sócias desta cidade.
Por Pedro Castor
Primo de Caíque
19:18
Pedro Castor
São João está chegando e com ele animação, sem nenhuma gota d’ água para molhar nosso chão, povo sofrido do nordeste vejo aqui decepção de uma festa tão bonita não ter a mesma animação, o rico ainda brinca e compra sua água mineral, mas pobre não bebe nada e ainda passa mal.
É com estes pequenos versos que inicio minhas perguntas as autoridades competentes, pelo abastecimento de água da Bahia. Quais medidas estão sendo tomadas em relação aos festejos juninos , como acontecer sem água? Já que você não consegue se quer resolver os nossos problemas de abastecimento de água,vamos falar do São João de Senhor do Bonfim da Bahia, um dos maiores São João do nordeste, tem ruas que ficam de 15 há 20 dias sem água, tem delas que não cai sequer uma gota d’água, e outras estão sendo abastecidas por carros pipas, sabemos que estamos em total estado de emergência decretado pelo governo do estado, e até agora ninguém se pronunciou sobre o assunto.
Nessa época a cidade triplica o número de turistas de várias cidades do Brasil e lotam pousadas, hotéis, restaurantes e acaba por aquecer a economia local. E aí cidadão onde irão encontrar tanta água,pra suprir as necessidades,se não temos nem pra população? Sou completamente a favor que a festa aconteça, mas alerto para as medidas de segurança, medidas estas que não estão sendo apresentadas à população nordestina.
Bonfim: O governo do município em seu primeiro ano de mandato, pegou uma época difícil, de seca, e não terá como cumprir sua promessa de campanha , vontade ele teve ,o que mais queria era que o São João tivesse seus trintas dias de forró, e que o povo bonfinense tivesse água em suas torneiras,mas isso não será possível, visto que a cidade enfrenta a pior seca dos últimos anos. No que tange ao forró do Sfrega, apoio plenamente a atitude de Drº Correia em liberar o alvará, já que o mesmo é uma festa particular, e seu dono Paulinho Sfrega tem tamanhas condições de custear os seus gastos, e por sinal muito cara. Agora em relação nosso São João, este sim terá que ser revisto pela a atual administração, tanto na diminuição dos seus dias, como também em sua grade de contratações, sendo que a cidade não conta com total infraestatura de água em sua base.
Pedro Castor
Formado em Marketing
